Nascida e criada em Portugal. Já morei na Polónia, no Brasil, na República Checa e agora é a Suécia que me acolhe.
O meu blogue, tal como o meu cérebro, é uma mistura de línguas. Bem vindos!

Born and raised Portuguese. I have lived in Poland, Brazil, Czech Republic and now I'm in the beautiful Sweden.
My blog, just like my brain, is a blend of languages. Welcome!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Chove chuva


Aqui no verão chove muito. Os dias são muito quentes e ao final do dia as nuvens acumulam-se no céu e chega a trovoada e a chuva tropical. Ontem, choveu como há muito tempo eu não via chover. Dois segundos na rua seria o equivalente a mergulha vestido numa piscina. Quando a chuva passou o céu ficou lindo, de um laranja forte, diferente, como eu nunca tinha visto.


Aquele jacto de água é a acumulação de agua das ruas. O canal foi construido para isso mesmo, para vazar a água e evitar enchentes. Quando não chove do buraco onde agora está o jacto até ao fundo do canal são quase 2m. Ontem, eram menos de 50cm...


Kilts vs Sungas

Já viram um homem de kilt? Já viram um homem de sunga? Agora digam-me... qual parece mais gay?


Por várias vezes tive que defender os escoceses aqui em Minas. Os ataques aos homens de saia são frequentes, porque homem que é homem não usa saia. Foi sempre em vão que tentei explicar que kilts e saias são coisas bem diferentes, e que o kilt não é uma peça de roupa, mas quase um uniforme que carrega anos e anos de tradição e uma cultura única e especial. Não importa, dizem eles, continua a ser uma saia.

Da próxima vez que alguém vier com essa conversa sei exatamente o que dizer para os calar. Para mim, qualquer homem de sunga parece muito mais gay que um homem de kilt. Principalmente se for branca ou sunga tipo cueca... 

Aqui, em muitas piscinas é proibido o uso de calções de banho, só sungas (o J. foi uma vez expulso da piscina da universidade porque não sabia disso). E mesmo em lugares onde as sungas não são obrigatorias, a maioria dos brasileiros preferem usa-las. 

Isto não é um ataque pessoal a quem usa sunga (eu não gosto de ver, mas e depois?), é só um ataque a quem usa sungas e acha que usar kilt é menos masculino.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pontos negativos

1. No site da corrida enganaram-se e puseram-me na categoria de 5km, ou seja, fiquei em quase último... foi como se tivesse andado... Mandei email e nunca tive uma resposta.

2. Calcuram as idades subtraindo 2012 ao ano de nascimento, esquecendo que em Janeiro, mais de 90% das pessoas ainda não fizeram anos. Se a mim não me fez diferença pois apesar de considerada mais velha ainda fiquei na categoria etária certa, para muitas pessoas isso não aconteceu e foram parar à errada.

2. Havia fotografo oficial (vários) e garantiram ao microfone que toda a gente ia ser fotografada durante a corrida. O J. tem 5 fotos dele a correr... eu... não tive nenhuma! Valeu-me que havia outras pessoas a tirar fotos, que venderam online e eu consegui 2 minhas.

3. Ontem fui mandar gravar a medalha com o meu nome e o meu tempo. um dos brindes da corrida. O homem enganou-se e gravou o tempo do J. na minha medalha. Aliás, gravou o mesmo tempo para os dois... será que não achou estranho duas pessoas exactamente com o mesmo tempo?

Viva o jeitinho brasileiro do "está mais que bom, para quê fazer melhor"?.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A minha história

Sempre gostei de desporto, mas odiava correr. Quando estava no ensino preparatório odiava aquele teste de resistência (teste de Cooper) que tínhamos que fazer. Desesperava sempre por ver o final aos interminaveis 12 minutos de corrida. Quando fui para a universidade, onde o desporto já não fazia parte do curriculo escolar, senti muita falta de exercício. Com o pouco dinheiro que tinha escolhi participar de jantares e festas em vez de me escrever no ginásio, pelo que a corrida era o modo mais barato de fazer desporto. Em cinco anos devo ter dado a volta às muralhas (cerca de 5km) umas duas vezes, chegando sempre à conclusão de que a corrida não era para mim.

Durante o meu tempo na Polónia conheci várias pessoas que corriam por gosto e porque às vezes, dessa forma, conseguiam ver as vistas de uma nova cidade mais rápido. Sempre achei isso engraçado e sempre fiquei com pena de não conseguir correr mais. Foi já no Brasil, um país com um fanatismo incrivel pelo desporto, que lentamente percebi o meu problema: falta de ritmo. Sem o ritmo certo, acabava por acelerar demasiado e cansar-me em menos de 5 minutos. Percebi isso quando me inscrevi no ginásio e a minha treinadora me "obrigava" a correr todos os dias na passadeira.  Isso ajudou-me imenso a perceber o meu próprio ritmo, pois corria sempre à mesma velocidade.

Comecei com uma velocidade baixa e apenas durante 5 minutos, todos os dias. Com o passar das semanas aumentei o tempo para 10 minutos e mais tarde a velocidade. Um ano depois, corria os 15 minutos todinhos destinados à parte aerobica do treino. Nessa altura pedi mais tempo à treinadora. Pouco tempo depois mudei de casa e passei a morar num lugar que tem um pequeno canal, com uma pista de 1.1 km quase plana. Saí das paredes fechadas do ginásio e comecei a correr ao ar livre. Todas as manhãs dava 3 voltas ao canal. Em Novembro passado alguém me falou das corridas que existem durante todo o ano em BH. Procurei informação e decidi levar a corrida mais a sério, sem ser apenas um aquecimento para o ginásio. Inscrevi-me para a primeira corrida para ter um objectivo e uma motivação maior. Comecei a ir ao ginásio e a correr em dias alternados e 3 voltas ao canal começaram a parecer muito pouco, além de serem chatas por ser sempre a mesma coisa. Assim, comecei a ir para o lago correr e aí sim, dei largas à minha energia e comecei a correr bem mais. 

Nunca corri mais de 9km porque queria precisamente correr os primeiros 10k da minha vida num evento oficial (coisas de gaja!). Acabou por ser bom, pois fiquei muito surpresa com o tempo que fiz. O fisioterapeuta do ginásio, que também corre, sugeriu que eu me inscrevesse para a meia-maratona em Abril, pois isso iria me obrigar a treinar ainda mais. Não o vou fazer, vou antes tentar melhorar os meus 10km. No entanto, o meu grande obejctivo final é correr a volta da lagoa no final do ano (18km). Vamos ver o que acontece até lá...

Por enquanto continuo a correr, por aí, e a esperar ansiosamente a minha próxima corrida, que será em Março.

Tinha que acontecer um dia

Eu sabia que mais dia menos dia isto ia acontecer... 

No post anterior escrevi "barra de seriais"... O pior é que quando voltei a ler hoje, dois dias depois de o ter escrito, percebi que havia alguma coisa errada mas levei uns 2 minutos até perceber onde estava o erro! E que erro!!!
Rodeada por um português tão diferente e por tantos erros de ortografia, às vezes surgem-me duvidas quando escrevo. Será que esta palavra se escreve assim ou assado? Além deste blog pouco mais escrevo em Português, mas se calhar devia escrever mais, antes de começar a inventar a minha própria lingua...



Não vale a pena irem ler o post anterior à procura do erro, porque já o corrigi!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Circuito do Sol

 Circuito do Sol, 10 km, 0h 54m 57s

O Circuito do Sol abriu o programa de corridas de 2012 em Belo Horizonte. Foi a minha primeira corrida na vida. Foi também a primeira vez que corri 10 km, pois nem nos treinos lá tinha chegado (corri 9 mas nunca 10). O meu grande objectivo era terminar a corrida sem parar, e as minhas espectativas diziam-me que isso ia demorar entre 60 e 65 minutos. 

Estava redondamente enganada... Além de ver a meta aproximar-se (com alegria!), vi também que o relógio apenas marcava 55 minutos. Fiquei em 21º de entre 126 mulheres que correram os 10 km. Na minha faixa etária fiquei em 5º de entre 15.

Escusado será dizer que agora tenho ainda mais vontade de treinar e de reduzir o meu tempo. A parte boa é que em BH há corridas quase todos os meses e além de me manterem em forma, são dias diferentes e muito animados. Gostei daquele nervoso miudinho no inicio, da agitação do final e dos brindes, claro. Acho que os brasileiros levam a corrida mais a sério, e ouvi muitos conselhos sobre alimentação, treino e dose de esforço. À chegada além de água havia bebidas energéticas, frutas, e barras de cereais para todos, para que ninguém tivesse uma má experiência. Houve ainda prémios para os mais rápidos que eram atletas profissionais, e que não correm, voam...

Dizem que cada corredor tem a sua história. A história de como se tornou um corredor. Amanhã conto a minha...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ainda Floripa

Apenas mais algumas curiosidades:

1. Achei Florianopolis uma cidade muito mais segura que Belo Horizonte. Na ruas do centro há guardas, nas praças há policias e não se vêm grupos suspeitos em cada canto escuro.Foi bom poder andar à noite na dita "zona mais perigosa do centro" sem grandes preocupações.

2. Alguém me tinha dito que Floripa era mais europeia, como parece que são todas as cidades do Sul. Por isso, a mesma pessoa me avisou que as pessoas lá são bem mais frias. Se eram não o percebi. Sempre que precisei da ajuda/serviços de desconhecidos fui bem tratada, tanto ou melhor que aqui. Agora se por frieza o meu colega se referiu a organização (é incrivel, mas eles confundem as duas coisas) já posso acreditar, pois até para apanhar o autocarro se fazia (e respeitava!) fila.

3. Existem sitios no estado de Santa Catarina onde a colonização alemã é tão forte que ainda hoje só se fala alemão. O October fest, uma espécie de festival alemão, é tão bom ou melhor que o original que existe na alemã. Enquanto que na Alemanha o October Fest significa quase só cerveja e bêbedos em todas as ruas, sitios como Blumenau, perto de Floripa, mantiveram toda a tradição das danças tradicionais, comida e claro que a cerveja também não falta. Desta vez não pude visitar Blumenau, mas sei exactamente quando lá vou voltar... em Outubro!

4. Se alguém quiser fazer uma tatuagem ou um piercing já sabem... vão a Floripa... dizem que não dói nada...


5. Uma escola de condução só para mulheres...  Será que os homens causam assim tanta pressão que algumas mulheres não conseguem conduzir com eles por perto? Ainda que tirem a carta nessa escola, isso não vai adiantar muito, é que as ruas, por enquanto, ainda são abertas a ambos os sexos...

Passagem de Ano

Sempre vi imagens de passagens de ano no Brasil com uma multidão de gente vestida de branco. O branco é de facto a cor da passagem de ano, pois significa paz. Este ano, vi com os meus próprios olhos as indumentárias dos brasileiros no que eles chamam a "virada do ano".

1. O branco é de facto a cor predominante, sem olhar a cidades ou regiões, ou o sitio onde se passa (praia, hotel, discoteca chique,...).

2. Começaram a surgir outras cores há um par de anos. Há quem use amarelo, para atrair dinheiro, vermelho para atrair amor, e há quem use preto por ser estrangeiro (cof cof) e achar que é chique, e não entender nada de nada, porque pelos vistos preto atrai a morte (por enquanto ainda não senti efeitos secundários da minha escolha).

3. A cor branca pode ser usada em vestidos chiques, t-shirts, ou tops. Não importa se estamos numa festa chique ou não, só importa ser branco. 

4. O que achei mais engraçado no hotel onde passei foram os casais. Elas vestem-se para matar, com vestidos justos, muita maquilhagem, joias e outros adereços. Eles... eles não querem saber... vestem uns calções e uma t-shirt, calçam sapatilhas ou umas havaianas e já está. E depois tiram fotos juntos e um parece que vai para a gala dos óscares e o outro para a praia!

 Pelo menos saiu-lhe na rifa um colar da cor do vestido dela (os colares foram oferecidos pelo hotel).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Florianopolis - Barra da Lagoa

Nos restantes três dias refugiamo-nos num dos bairros à beira mar. Escolhemos a Barra da Lagoa, que não só fica na praia, como também tem uma lagoa enorme e linda quase ao lado. A Barra da Lagoa é um bairro de pescadores, e não faltavam as casas tipicas, os barcos e muito peixe.

 O sol já brilhava e a praia estava cheia de gente


 Praia do Moçambique

No meio do bairro passa o rio, que desagua no mar, e que supreendentemente era limpo (coisa rara no meio de uma cidade brasileira).


De um lado o rio, do outro a praia e o mar

Do outro lado do rio havia uma pequena trilha no meio do mato e à beira mar. Por causa da chuva estava toda lamacenta mas valeu a pena pela vista.

 Uma praia meio escondida


 Ondas enormes

Rochedos

E... vacas...

Há mais de um ano atrás, andavamos de bicicleta no meio da floresta atlântica quando no meio do nada vemos 3 galinhas. Desta vez foi num caminho à beira mar, onde tivemos que nos encher de lama e saltar pedras para passar, e encontramos vacas... O que será da próxima vez?!
Perto da aldeia a praia era cheia de gente, mas na outra ponta não havia quase ninguém e sabia bem passear pela areia.

Havia sempre gente a apanhar conchas ou frutos do mar.

 Surfistas ou bodyboardistas

 As bandeiras são só vermelhas. Indicam que é preciso ter cuidado... sempre... Não entendi muito bem a função das bandeiras da praia, uma vez que a cor não variava como a nossa, e mesmo estando vermelha havia muita gente no mar.

Fomos também a um dos miradouros, ao pôr do sol. Desta vez já sem chuva, conseguimos ver as cores do final do dia sobre a Lagoa da Conceição.

O que não planeamos foi que uma das ostras que comemos não estivesse boa, e que o J. ficasse de cama os outros dois dias. Ainda demos uns passeios pela praia mas sempre curtos. No final sobre a pouco, pois tinhamos planeado fazer outras coisas, como ir à Ilha do Campeche onde só existe mato, praias e animais (macaquinhos e afins). Vai ficar para a próxima...

A pousada onde ficamos era uma das melhores onde já fiquei. Tinha piscina, ping-pong, jogos de mesa, rede na varanda e o dono da pousada entregava todas as manhãs à nossa porta a cesta com o pequeno-almoço. Pão fresco, fruta descascada e partida, sumos acabadinhos de fazer, café com leite, bolo caseiro e bolachinhas. 

Foram umas férias óptimas!

Florianopolis - vistas gerais

Florianopolis, conhecida como Floripa, é a capital do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Florianópolis é uma ilha com 42 praias oficiais (os nativos afirmam que há muitas mais). No verão a sua população triplica, por toda a sua popularidade não só entre brasileiros, mas também entre argentinos e outros povos da América do Sul. Eu fui passar 6 dias a Floripa, incluindo a passagem de ano. Nos três primeiros dias choveu quase sem parar. O hotel era no centro da cidade, o que deu para conhecer o centro, com o seu mercado de peixe, ruas empedradas e árvores centenárias.

 Vista nocturna da janela do quarto

 Vista diurna do restaurante do hotel

 Avenida Beira-mar

 Avenida Beira-mar

 Ponte Hercílio Luz

 Figueira centenária - a iluminação é fantástica! Parece uma árvore de conto de fadas!

A passagem de ano é geralmente passada na Av. Beira-mar, que fica cheia de gente, e de onde é lançado o fogo de artifício. Como estava a chover ficamos apenas pela festa do hotel, que tinha comida, bar aberto e banda ao vivo.

 Jantar de passagem de ano

Fui a primeira a entrar, por isso tive direito a uma foto só minha. O pior de se ter um namorado fotógrafo é que ele desaparece mal entramos só para poder tirar fotos à sala antes de mais alguém entrar. O mais engraçado foi um dos garçons, que me viu sentada sozinha, e que com um ar preocupado me veio perguntar se estava tudo bem.


 Apetece comer, não apetece?

Fogo de artifício, que durou cerca de 18 minutos, e foi um dos melhores que já vi. Havia em forma de corações, smiles, multicoloridos, e muitos outros.

Como o mundo é pequeno, um dos meus ex-colegas de projecto, que mora na Alemanha, é de Florianopolis e estava por lá a passar férias. Assim, apesar da chuva fomos de carro dar uma volta pelos principais pontos da ilha. As paisagens dos miradouros devem ser lindas num dia de sol, mas nós vimos maioritariamente nuvens...

 As praias estavam todas vazias, um cenário bem diferente dos dias de sol.

 Peixe balão

 Santo Antonio de Lisboa - um dos bairros da cidade

 Ribeirão da Ilha - zona sul da ilha
O que se vê no meio do mar são cultivos de ostras, muito populares na ilha. São aos milhares...



Comemos ostras ao natural (cruas só com sumo de limão), cozidas ao vapor e gratinadas com queijo. As que eu gostei mais foram as naturais, pois são as unicas que se sente realmente o sabor da ostra. As gratinadas, por exemplo, só sabem a queijo...


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Curitiba

Capital do estado do Paraná, na região sul do Brasil, Curitiba é uma cidade mais pequena, com menos de 2 milhões de habitantes. O centro é pequeno, com algumas ruas sem carros, o que eu acho óptimo para passear e fazer compras. 



 Universidade Federal do Paraná

 Rede de transportes integrado, ou tubo, como é mais conhecido. Funciona como o metro, mas em vez de se passar o cartão para ir para baixo do solo, paga-se para entrar no tubo. 

 Monumento Árabe







No centro da cidade, no parque municipal podem ser encontrados vários animais, como macaquinhos, cutias, pelicanos e vários tipos de aves. O meu favorito é o tucano. O bico deles parece pintado à mão, com muito cuidado. 









Nos arredores da cidade há vários parques, monumentos, jardins e outros entertenimentos. Pela primeira vez comprámos passes para o autocarro turistico, porque só assim conseguimos visitar a maioria das coisas em 2 dias.

Parque Tanguá




Um parque lindissimo criado numa antiga pedreira.

Museu de Oscar Niemeyer
Um arquitecto brasileiro, famoso pelas suas construções arquitectónicas sempre usando formas curvilineas.

A parte do museu sobre a carreira de Niemeyer não podia ser fotografada. A foto é de outro artista.

Passagem de acesso do museu ao olho gigante da primeira foto. 
 Bosque do Papa e memorial polaco

À porta do bosque estava um restaurante polaco, mas estava fechado. Uma pena, apetecia-me mesmo matar saudades dos pierogi!

 Jardim botânico



Jardim das palmeiras no Jardim botânico

 Decorações natalícias pelas ruas


Outra coisa que gostei na cidade foi a variedade em restaurantes. Só ficamos em Curitiba duas noites. Na primeira encontramos um restaurante gourmet, cuja especialidade eram os seus hamburguers. Tudo tinha a assinatura do chef e até o ketchup era feito pelo próprio. A decoração era super diferente e senti-me num outro mundo, sem no entanto nos sentirmos mal porque apesar de tudo o restaurante não era posh e para não haver duvidas não se serviam os hamburguers com talheres, para termos a certeza que era para comer à mão. O melhor de tudo? O preço era normal. Na segunda noite encontrámos um restaurante tipicamente alemão e tudo nele me fez sentir mesmo na Alemanha, da cerveja à comida, do serviço ao ambiente criado. Fantástico!


Javali com repolho vermelho, batatas no forno, spatzle e puré de maça. Sobremesa... só podia ser uma... apfelstrudel!


Além de tudo o que houve para ver, senti que Curitiba é uma cidade bem mais segura que Belo Horizonte e São Paulo. À noite viam-se policias nas ruas do centro, que normalmente se tornam perigosas depois das lojas fecharem.
Vale a pena visitar esta cidade. Eu, conseguiria até morar lá!