O que dizer de Mykonos? Aaahhhhhhhhhh...
Mykonos é um paraíso. Setembro já é fora da época alta, longe das noites de festa sem fim pelas quais a ilha é famosa. Assim, com menos gente, as ruazinhas estreitas ficam mais transitáveis e agradáveis. Uma das minhas actividades favoritas era perder-me nas ruelas brancas e azuis, tirar fotos, acariciar os gatos e desviar-me das inúmeras scooters.
Restaurantes típicos, quase enfiados na praia
Pelicano a descansar na fonte, com a água fresquinha a cair-lhe em cima do bico.
Perdida pelas ruas e ruelas da cidade (?) de Mykonos, a minha parte preferida
Restaurante de massa. Para chamar a clientela puseram na rua uma mesa com vários tipos de massas.
O moinho de vento
Cidade de Mykonos
Manoula's Beach Resort, praia de Agios Ioannis
Num dos intervalos da tarde, calcei os ténis, pus a maquina fotográfica no bolso dos calções e saí para correr pela ilha. Foi uma óptima ideia e fartei-me de tirar fotos. Em vez de voltar para o hotel pela estrada, segui o conselho de um nativo e decidi subir ao monte para ver a vista lá de cima, e depois descer pelo meio do mato. O que ele não me disse é que o mato estava seco e que eu ia arranhar as pernas todas porque estava de calções. Valeu a pena cada arranhão...
Praia de Ornos
O burrito sozinho e muito triste...
Ornos, a praia do Kitesurf
Vista sobre Agios Ioannis
Um burrito mais feliz, porque estava com outros burritos. Em conversa com um nativo descobri que os burros choram quando estão sozinhos e são animais que precisam de estar com outros burros. Foi por isso que o outro burro que encontrei estava a zurrar quase como um choro... para que eu ficasse ao pé dele.
Visitei Mykonos em trabalho, e em termos sociais, foi uma das melhores conferências em que já participei. A conferencia teve lugar num resort à beira mar. Qual é a melhor maneira de fazer com que as pessoas estejam na conferencia e não na praia? Dar-lhes tempo livre para poderem ir à praia. Assim, depois de almoço as palestras só começavam às 5h da tarde, e tínhamos 4h livres para aproveitarmos a ilha. Alem disso, o intervalo da tarde, que era numa varanda virada para o mar, tinha o timing perfeito e era sempre ao pôr do sol. E quem não fica entusiasmado ao falar de trabalho num ambiente assim? Foi realmente muito inspirador e uma das conferências mais produtivas que já fui.
Moussaka, queijo feta, tzatziki e outra Salada Dakos
No último dia houve jantar e toda a gente dançou. Sendo considerada uma pessoa derivada do Brasil fui obrigada a danças samba (foi muito difícil convencer-me...) e toda a gente se divertiu muito. Como estes jantares sempre acabam cedo a seguir fomos para um bar gay qualquer à beira mar onde a musica estava o máximo. Dancei até de manhã, sem parar e adorei!
Nesta altura a minha irmã já tinha regressado e eu estava sozinha. Já não me lembrava como era bom viajar sozinha. Conheci muitas pessoas, adicionei amigos de novos países à minha lista (até parece que sou algum bar vip) e diverti-me muito.
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