Nascida e criada em Portugal. Já morei na Polónia, no Brasil, na República Checa e agora é a Suécia que me acolhe.
O meu blogue, tal como o meu cérebro, é uma mistura de línguas. Bem vindos!

Born and raised Portuguese. I have lived in Poland, Brazil, Czech Republic and now I'm in the beautiful Sweden.
My blog, just like my brain, is a blend of languages. Welcome!

domingo, 12 de maio de 2013

O preço e a recompensa

Eu há um mês:
É uma óptima ideia ter duas festas de despedida organizadas por mim, uma a seguir à outra, a 3 e 4 dias de me ir embora. 

Eu ontem à tarde: (ressacada da festa de sexta, com o estomâgo embrulhado desde quarta por causa de todo o stress da mudança, com as malas por fazer e a preparar um jantar com entrada, 2 pratos e sobremesa para 12 pessoas):
Mas porque é que me meto nestas coisas? 

Eu ontem à noite (ao ouvir elogios de 11 pessoas): 
Passei a tarde na cozinha e não sinto as pernas mas olha para eles a rasparem os pratos tão afincadamente!

Às vezes pondero mudar de profissão... 

sábado, 11 de maio de 2013

Dai-me paciência porque se me dais força...


Não sei se acho piada ou se estou fula da vida...
Há seres humanos que ainda me surpreendem pela falta educação e o descaramento que têm ao fazer certas coisas.
Tudo aconteceu na festa de despedida minha e do J., lá no trabalho.

16h: A festa era às 16h, o que no Brasil significa que é a essa hora que se começa a acender o grelhador e a colocar os copos de plástico na mesa. Às 16h em ponto a alminha aparece.

16h07: a alminha começa a reclamar e a perguntar insistentemente “mas e a festa, nunca mais começa?”.

16h30: desci ao meu gabinete para ir buscar dois bolos. Na volta quando ia no corredor ouço a alto e bom som a alminha a falar com um rapaz que nunca vi na vida e a dizer “sim, é a festa de despedida de duas pessoas, vai haver carne e cerveja”

16h48: a alminha mais esse amigo e outros 3 estão sentados a 3m da festa.

16h51: a alminha, não satisfeita, vem-me perguntar se “esta festa só vai ter cerveja, não vai ter refrigerantes?”, ao que eu respondo que vai, mas que estou à espera da pessoa que tem a chave da sala onde estão guardados (pessoa que insistiu em trancar tudo e agora entendo bem porquê!).

16h54: refrigerantes chegam à festa. Pessoas convidadas começam a chegar à festa.

16h55: a alminha vem ter comigo outra vez e pergunta se “não vai ter pratos”. Respondo que sim e que já alguém foi buscar.

16h57: a alminha vem-me dizer que “os pratos ainda não chegaram, queres ajuda, eu posso ir buscar”.

16h58: os pratos chegam à mesa.

16h59: a alminha vem-me perguntar “mas e o bolo é para comer? Porque é que não está partido? É para comer quando?”, e eu já irritada respondo “queres bolo? Vai comer, podes partir!”

17h: a criatura de boca cheia de bolo, chega ao pé dos amigos penetras e aponta para o bolo.

17h01: os amigos penetras estão todos a comer bolo.

17h43: depois de comerem sem parar vão embora da festa. A alminha, que até foi convidada porque até pensávamos que era nosso amigo, não se despediu, nem deu o típico abraço brasileiro que recebi de toda a gente, nem sequer disse adeus até um dia...


Não sei se acho piada ou se estou fula da vida... mas vou ficar-me pela piada e pelo desejo secreto que um dia destes se engasgue(m) com um pedaço de bolo já azedo.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Quanto tempo há em 4 dias?

Quando fiz planos no início do ano decidi guardar todas as viagens para o último mês de "Brasil" para ter os projectos profissionais já no final. Da primeira para a segunda viagem deixei 4 dias de intervalo e isso pareceu-me o suficiente para fazer tudo, preparar as próximas viagens e escrever os posts necessários para não ficar muito atrasada... pois...

A segunda viagem já se foi, cheguei ontem e amanhã estou de partida outra vez e tempo nem vê-lo. É que já não tenho 20 anos e diz que o corpo se cansa um bocado a andar de um lado para o outro e sabe bem passar umas horas extra no sofá sem fazer muito.

Amanhã vou fazer a "viagem do ano" (há sempre uma que me excita mais do que as outras) e a última do Brasil. Vou visitar o pulmão do mundo e passar 5 dias no meio do mato. Mal posso esperar e prometo que quando voltar vou contar tudinho.