O verdadeiro motivo para ter ido a Florianopolis foi a Meia de Floripa. Porquê? Porque é uma corrida bastante tentadora, não só
por ser sempre à beira bar, mas também por ser quase sempre plana e por ser no sul, em pleno Inverno, ou seja com uma
temperatura bastante mais baixa.
Depois de dois dias na pousada à beira mar ficamos na casa do meu primo, que mora perto do centro, onde fizemos a
preparação para a corrida: comemos e bebemos sem parar. Sendo mais perto do
Chile e da Argentina, os preços dos vinhos no sul do Brasil são bem mais
acessíveis e não podíamos deixar de aproveitar.
Depois de comer
sem parar achei que ia fazer o pior tempo de sempre na corrida. A manhã da
corrida estava bem fresca e havia mais gente que o normal. Comecei a correr num
ritmo confortável não só pelo álcool que ainda devia andar nas veias, mas
também pela lesão no gémeo que tinha tido à pouco tempo e pela falta de treinos
que isso causou. Assim, corri enquanto apreciava a vista ao mesmo tempo e
quando dei por mim estava no quilometro 6 e ainda nem arfava. Comecei a ficar
preocupada, porque mesmo mais devagar não queria demorar uma eternidade.
Decidi
acelerar o resto do tempo e no final fiz o segundo melhor tempo de sempre!!!
Percebi como a temperatura é importante. Correr com 18ºC é muito melhor do que
correr com 25 ou mais. Senti-me super bem durante e depois da corrida. Se não
tivesse comido tanto e se tivesse treinado como deve ser, poderia ter feito um
tempo fantástico. Ainda que nas mesmas condições, o J. conseguiu baixar o tempo
o suficiente para entrar no pelotão Quénia. Ou seja, na próxima corrida, ele
vai poder sair no grupo da frente, juntamente com os atletas profissionais.
10km, 51:11, 6/10
em categoria e 18/386 no geral feminino
Ainda estou à espera que o meu primo me envie as fotos que tirou.
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