A caixa é um banco brasileiro. A caixa organiza uma corrida há vários anos em várias cidades do país. A corrida é popular porque os prémios para os primeiros classificados são grandes, bons e em dinheiro. Hoje tive o prazer de ter "corrido" (eu corri, eles voaram!) com quenianos, atletas olímpicos e gente muito muito rápida. Além disso, eles dão os tão esperados prémios por faixa etária, o que é bom para os demais atletas não tão rápidos.
Com o pescoço ainda meio torto decidi correr (a pensar numa medalha de categoria, confesso...). Aqueci muito bem o ombro, pus-lhe uma daqueles coisas (vima?) que aquecem o musculo e aí vou eu. Logo cedo percebi que o meu problema não ia ser só o ombro mas também os pulmões. Pensava que a altitude do Peru me ia dar aquele extra espaço no pulmão, mas estava completamente enganada! Sem treinos durante 3 semanas a coisa não estava nada bem e cansava-me demasiado rápido.
Assim, tinha duas opções... arriscar a lesão e os pulmões e correr que nem uma doida à mesma, ou levar a coisa devagar e que se lixem as medalhas de categoria, até porque depois da corrida vou cozinhar para 12 pessoas e preciso de energia. Foi a escolha certa, porque cheguei à hora de saída dos resultados e a porcaria do meu chip não funcionou! Com o tempo que fiz hoje, devagar, ficaria em 4º da categoria, mas com o meu tempo normal, o que teria obtido se me tivesse esgalgado toda, teria ganho a categoria e mesmo assim não teria subido ao pódio por causa da porcaria do chip de cronometragem.
Estou fula e ao mesmo tempo contente por não ter arriscado a lesão em vão.
A seguir passei 3h na cozinha (a fazer o que mais gosto, fique-se a saber) e valeu muito a pena ter guardado energia para isso porque fartei-me de receber elogios.
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